Ainda ontem, a Microsoft confirmou que tinha entrado num acordo com a Nintendo para trazer Call of Duty para as plataformas da empresa japonesa para os próximos dez anos. Além disso, a Microsoft entrou em um acordo com a Nvidia para trazer jogos de PC do Xbox para o serviço. Por que a Microsoft decidiu fazer esses movimentos? Tudo em um esforço para convencer os reguladores do mercado de que a aquisição de quase US $ 70 bilhões da Activision Blizzard deve ser concluída.
Falando em um briefing recente em Bruxelas (obrigado, Tom Warren), o presidente da Microsoft, Brad Smith, abordou por que esses acordos foram feitos e até abordou por que a Sony não está ameaçada pelo acordo.
Smith observou que espera que esses acordos sejam suficientes para convencer os reguladores, especialmente porque também foi afirmado no briefing que a Sony PlayStation ocupou 80% da participação de mercado do Espaço Econômico Europeu em 2022, quando comparada com o Xbox.
Falando sobre as queixas que a Competition and Markets Authority (CMA) do Reino Unido tem com a aquisição, Smith declarou: “Você quer matar um acordo e cimentar a posição da Sony? Ou você quer abrir isso [Call of Duty] para mais 150 milhões de pessoas?”
Smith também abordou as tentativas da Sony de bloquear o acordo e acrescentou: “[A Sony] pode gastar toda a sua energia tentando bloquear este acordo … ou pode sentar-se connosco e chegar a um acordo que aborde o que diz estar preocupado, principalmente o acesso a Call of Duty no futuro.”
Quanto a saber se um acordo será cumprido, Smith também disse: “Espero que o façamos. Eu ando por aí com um envelope que contém o acordo definitivo que enviamos à Sony dois dias antes do Natal.”
Você acha que esses acordos e a coletiva de imprensa serão suficientes para convencer os reguladores?
Fonte: Gamereactor
