Rocky Balboa marcou uma geração. Lançado em 1976 e estrelado por Sylvester Stallone, o boxeador ganhou o coração do público e marcou uma geração com filmes que chegaram ao cinema até 2006. Anos, depois, em 2015, o personagem voltou à telona, mas dessa vez passando o protagonismo a Adonis Creed – o filho de Apollo Creed – interpretado por Michael B. Jordan.
Quase uma década depois e a história de “Creed” chega ao seu terceiro capítulo cinematográfico e, pela primeira vez, sem a presença de Rocky. “Acho que este é o momento perfeito para seguirmos no caminho de Creed”, explica B. Jordan sobre a ausência de Rocky em entrevista a Splash.
“Acho que os dois primeiros filmes de ‘Creed’ tiveram muito a ver com Rocky e Apollo, e Adonis provando que ele não era um erro e saindo da sombra de Apolo. Acho que este terceiro filme foi o momento certo para realmente transformar Adonis em um homem, com a sua própria família e os seus próprios problemas que precisamos abordar sobre ele.”
Não é mais sobre Rocky, não é sobre Apollo, agora é sobre Adonis. Acho que encontramos uma ótima maneira de olhar para dentro, porque eu queria que parecesse uma história de origem e uma trilogia.
“Creed 3” acompanha Adonis cuidando de sua academia de boxe e vivendo uma vida pacata, quando Damian Anderson (Jonathan Majors), um amigo de longa data, reaparece em sua vida e o faz voltar a lutar.
Desta vez, além de protagonizar o longa, Michael B. Jordan também dirige o filme. Segundo conta, já começou a ter a ideia de como seria dirigir o longa assim que soube da produção. “Eu não sabia ainda o que o título seria, mas o fato de ter a chance de fazer isso com a franquia e um personagem que eu conheço muito bem, faz eu me sentir muito sortudo.”
Esta é a estreia do artista como diretor e, para ele, foi o filme perfeito para estar, pela primeira vez, atrás das câmeras. “Como eu já tinha gravado cenas de luta antes, sabia como as coreografias funcionam e sabia como incorporar novos ângulos de câmera e novas gravações. E tem também o drama familiar e sobre onde eu queria que a família chegasse, foi algo bastante empolgante de fazer.”
Dirigir o longa, segundo B. Jordan, não foi o único desafio. Para ele, ficar novamente na forma física do lutador Adonis Creed não foi nada fácil. “Tenho 36 anos agora, então é diferente. Tibe um pouco de trabalho extra, precisei fazer um pouco mais de alongamento, seguir dieta um pouco mais rigorosa.”
Sobre a rotina de treinos, o ator explica: “Eu malhei mais do que é humanamente possível – de duas a três vezes por dia.” “Bebi muita água, comi muitas coisas que não têm um gosto bom, mas são ótimas para corpo. E rezei para ter tempo suficiente para entrar em boa forma”, conclui.
Fonte: UOL Cinema