Cara Delevingne, que passou 4 meses em reabilitação, revelou que a exposição de paparazzis ajudou-a enfrentar a situação e buscar ajuda
Cara Delevigne, mais conhecida por seus papéis em Cidades de Papel (2015), Esquadrão Suicida (2016) e mais recente participação na segunda temporada de Only Murders in the Building (2021), falou sobre o vício em drogas e álcool em recente entrevista para a revista Vogue. Na conversa, a atriz revelou que a exposição de paparazzis ajudou-a enfrentar a situação.
A atriz falou sobre fotos em que ela aparece descabelada, fumando um cigarro e usando meias sujas sem sapatos em um aeroporto nos Estados Unidos. Delevingne diz que as imagens foram uma fonte de vergonha e serviram como um chamado para que ela se afastasse do álcool e das drogas.
Cara Delevingne calls concerning airport photos a ‘reality check’ https://t.co/lcvPOGyrkGpic.twitter.com/dsqd1QwsXu
— Page Six (@PageSix) March 8, 2023
Eu não tinha dormido. Eu não estava bem. É desolador, porque pensei que estava me divertindo, mas chegou a um ponto em que estava: ‘ok, eu não pareço bem’. Sabe, às vezes você precisa de um choque de realidade, então, de certa forma, essas imagens eram algo para se agradecer”.
Cara ainda comentou sua primeira experiência com abuso de álcool, aos sete anos, em um casamento de família. “Acordei na casa da minha avó no meu quarto com uma ressaca, em um vestido de dama de honra”, disse a modelo.
Com a chegada da pandemia e o término do relacionamento com a também atriz Ashley Benson, a atriz teve uma série crise depressiva, onde “em vez de aproveitar o tempo para aprender algo novo ou fazer algo novo, fiquei muito presa ao sofrer, lamentando e festejando”, disse. A atriz ainda disse que suas memórias da época são fragmentadas e falou sobre situações em que se colocava em risco e aparecia com machucados inexplicáveis.
A atriz buscou tratamento em uma clínica de reabilitação no ano passado, já que antes sempre ” buscava curas rápidas, indo a um retiro de uma semana ou a um curso para traumas, digamos, e isso ajudava por um minuto, mas nunca chegava ao âmago da questão, às coisas mais profundas”.
Desta vez, percebi que o tratamento de 12 passos era a melhor coisa, e era sobre não ter vergonha disso. O oposto do vício é a conexão, e eu realmente descobri isso em 12 passos. O trabalho precisa ser feito com consistência. Isso nunca será algo totalmente curado, mas eu estou bem com isso, e essa é a maior diferença”
Fonte: UOL Cinema
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