Demissões em massa, verificado pago, limite de leitura e mais: tudo que Elon Musk fez no Twitter até agora


Desde a aquisição da rede do passarinho, em outubro de 2022, bilionário tomou decisões polêmicas e provou críticas dos usuários da plataforma. CEO e dono do Twitter, Elon Musk
Getty Images via BBC
Após seis meses de negociações, o bilionário Elon Musk comprou o Twitter em 27 de outubro de 2023. Desde então, a rede social passou por uma série de transformações, recebeu críticas, fez um corte severo no número de funcionários e mudou algumas políticas de uso da plataforma (também foi e voltou algumas vezes em decisões).
📅 Veja, abaixo, uma cronologia de acontecimentos nestes últimos oito meses no Twitter sob o comando de Musk:
27 outubro 2022: confirmação da aquisição
“O pássaro foi libertado’, disse Elon Musk após divulgar uma carta aos acionistas do Twitter confirmando a compra da rede social. O fundador da SpaceX e da Tesla pagou US$ 44 bilhões (R$ 235 bilhões) pela aquisição.
❗Como primeiras medidas, Musk demitiu o presidente-executivo, Parag Agrawal, o diretor financeiro, Ned Segal, e o chefe de assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde.
28 de outubro: conselho para moderação de conteúdo
Musk, que já havia se declarado como “absolutista da liberdade de expressão”, anunciou que formaria um conselho de moderação em sua nova empresa. Ele, no entanto, não detalhou quando esse grupo seria formado, nem os nomes dos integrantes.
1º de novembro de 2022: cobrança de selo de verificado
O presidente-executivo do Twitter, Elon Musk anunciou que a rede social começaria a cobrar US$ 8 (equivalente a R$ 40,10) por mês dos usuários pelo selo de verificado em suas contas.
O novo “Twitter Blue”, versão paga da rede social, foi reformulada por Musk. Até então, o distintivo era concedido a celebridades, políticos, atletas e jornalistas, sem cobranças adicionais.
Dois dias depois, Musk usou memes para ironizar pessoas que criticavam a cobrança do selo de verificação e chegou a bater boca (virtualmente) com a deputada americana Alexandria Ocasio-Cortez.
4 de novembro de 2022: demissão em massa
Após uma semana da confirmação da aquisição por Musk, o Twitter começou o início do processo de demissão em massa. Funcionários cortados da empresa usaram o LinkedIn para lamentar a saída e buscar por novas oportunidades profissionais. O então novo dono anunciou que cortaria metade dos cerca de 7,5 mil funcionários para reduzir até US$ 1 bilhão em custos.
Apesar de o comunicado oficial da empresa ter informado que os demitidos seriam comunicados às 13h, desde o início da manhã do dia 04/11 os funcionários desligados tiveram a entrada nos escritórios, inclusive no Brasil, bloqueada, assim como os acessos aos sistemas da empresa.
❌ Informações do chefe de segurança e integridade do Twitter, Yoel Roth, apontaram, à época, que cerca de 50% dos funcionários foram desligados.
Leia: como Elon Musk justificou demissão de funcionários
7 de novembro de 2022: conta de comediante suspensa e anunciantes pausam publicidade
A comediante e atriz americana Kathy Griffin foi suspensa do Twitter após fazer “piada” com Elon Musk. Griffin trocou seu usuário para “Elon Musk”.
Não é possível afirmar que a alteração de nome tenha motivado a suspensão. Mas, após a conta da comediante ser desativada, Musk, o verdadeiro, disse em uma publicação na própria rede que “daqui para frente, qualquer pessoa que falsificar identidade sem especificar claramente ‘paródia’ será suspenso permanentemente”.
💸 Neste mesmo dia, a Gilead Sciences anunciou que a companhia e sua unidade Kite estavam em processo de pausar veiculação de publicidade no Twitter. Além dela, o grupo segurador Allianz também anunciou a suspensão da publicidade paga na plataforma.
Alguns dias antes, a General Motors, a Volksvagem, a Mondelez International e a Pfizer também informaram que deixariam de veicular publicidade no Twitter.
Leia: atriz Whoopi Goldberg deixa Twitter após rede social ser adquirida por Musk: ‘está uma bagunça’
8 de novembro de 2022: confusão nos selos de verificação
✔️ O Twitter mudou de planos e parou de mostrar um selo cinza para verificação de contas. A chegada do novo rótulo foi cancelada publicamente menos de 24 horas.
Por algumas horas, algumas contas tiveram dois selos de verificado: o azul, que é o mais conhecido e aparece ao lado do nome da pessoa ou empresa, e o cinza com o termo “Oficial”, que passou a ser exibido abaixo do nome de usuário (ou “@”). A mudança gerou uma série de memes.
Em seu perfil no Twitter, Musk disse que “matou” o novo selo. Sem dar detalhes, ele afirmou que o “selo azul será o grande nivelador” de contas.
Três dias depois, o Twitter voltou atrás, novamente, e reativou o selo “Oficial” em alguns perfis com o objetivo de “combater a falsificação de identidade”.
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10 de novembro de 2022: primeiro e-mail de Elon Musk aos funcionários
🚨 Elon Musk enviou seu primeiro e-mail aos funcionários. No texto, instituiu o fim do home office para todos e disse para que se preparassem para “tempos difíceis à frente”, segundo a Bloomberg.
Além disso, os “dias de descanso”, uma folga remunerada por mês, foram cancelados após a compra do Twitter por Musk.
☠️ Em um outro e-mail enviado pelo dono do Twitter aos funcionários, Musk disse que todos deveriam aceitar uma cultura “extremamente dura” no que se referiu ao trabalho nos tempos que viriam pela frente na plataforma. Uma semana depois, centenas de funcionários avisaram que deixariam o Twitter após o ultimato. Em resposta, o dono da rede social disse que não estava preocupado com a saída das pessoas, e ainda ironizou a situação com memes e frases.
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16 de novembro de 2022: anúncio de novo líder
Elon Musk informou que esperava reduzir seu tempo no Twitter e, eventualmente, encontrar um novo líder para administrar a empresa.
19 de novembro de 2022: reativação da conta de Trump
O Twitter reativou o perfil do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump na rede social. A decisão foi tomada após uma enquete feita com usuários da plataforma. Apesar disso, o ex-presidente disse que não tinha interesse em voltar para a rede social.
Trump foi banido do Twitter em janeiro de 2021 após incitar seus apoiadores a invadir o Capitólio, sede do Congresso americano. O ataque terminou com 5 mortos. Naquele momento, o Twitter não pertencia a Elon Musk e tinha outra administração.
24 de novembro: enquete sobre ‘anistia geral’
O bilionário Elon Musk lançou uma enquete perguntando se o Twitter deveria oferecer uma anistia geral para contas suspensas, desde que não tenham infringido a lei ou lançado spams ruins de maneira flagrante. Os votos “sim” representaram 72% das respostas — o que fez com que Musk decidisse fazer a concessão.
25 de novembro: verificações douradas e cinzas
O Twitter anunciou o lançamento de marcas de verificação douradas e cinzas, além do relançamento do serviço cobrado da azul. Segundo o empresário, o selo dourado seria usado para identificar empresas, e o cinza, governos nacionais e locais. A já tradicional checagem azul ficaria reservada a indivíduos.
28 de novembro: Apple para de anunciar na plataforma
O bilionário contou que a Apple parou de anunciar na rede social e questionou o presidente-executivo da empresa, Tim Cook. “A Apple praticamente parou de anunciar no Twitter. Eles odeiam a liberdade de expressão na América? O que está acontecendo aqui, Tim Cook?”, questionou Musk em um tuíte.
🥊 Em outra postagem, o empresário voltou a provocar a empresa, mas desta vez com uma enquete: “A Apple deve publicar todas as medidas de censura tomadas que afetam seus clientes?”. Até às 16h20 do mesmo dia, 86,3% tinham votado que “sim”; 13,7%, “não”.
Dois dias depois, após Musk relatar que ameaçaria a derrubada da rede social da App Store, o dono do Twitter disse que conversou com Tim Cook e esclareceu desentendimentos.
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10 de dezembro de 2022: mais uma tentativa com o Twitter Blue
O Twitter anunciou o relançamento do seu programa de assinaturas, o Twitter Blue. Segundo a plataforma, ao assinar o programa, o usuário poderia editar tweets, baixar vídeos em 1080p, teria acesso a um modo leitor e, além disso, receberia um selo de verificação azul depois que sua conta fosse revisada.
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15 de dezembro de 2022: suspensão de contas de jornalistas
🗞️Vários jornalistas de renome que cobriam o dono do Twitter, Elon Musk, tiveram suas contas na plataforma suspensas abruptamente. A suspensão gerou reações de grandes veículos de comunicação, entidades da sociedade, setores políticos, além de ameaças de sanção por parte da União Europeia.
No dia seguinte, Musk tirou Twitter Spaces do ar por algumas horas após ter sido questionado ao vivo sobre a suspensão de contas de jornalistas que escrevem sobre ele.
Depois disso, o bilionário publicou uma enquete na rede social perguntando se as contas deveriam ser reativadas “agora” ou “em sete dias”: 58,7% votaram pela retomada imediata; 41,3%, em sete dias. E, mais uma vez, Musk respeitou o resultado da votação online e reativou as contas suspensas de jornalistas.
18 de dezembro de 2022: vai-e-vem de decisão
A empresa anunciou que iria remover contas criadas exclusivamente com o propósito de promover outras plataformas sociais e conteúdo que contivessem links ou nomes de usuário. Mas a plataforma voltou atrás dessa decisão em menos de 24 horas.
Junto com a nova política foi divulgada uma lista de redes concorrentes que seriam proibidas:
Facebook
Instagram
Mastodon
Truth Social
Tribel
Post
Nostr
Além dessas, também entraria na proibição o uso de agregadores de links, como o linktr.ee.
18 de dezembro de 2022: enquete saída de Musk
O dono do Twitter abriu uma enquete na plataforma perguntando se deveria deixar a chefia da rede social. Ele prometeu que acataria o que fosse decidido pela maioria. O pleito teve mais de 17 milhões de votos e 57% dos votantes disseram que ele deveria deixar o cargo.
👋 Dois dias depois, Musk anunciou que renunciaria ao cargo de CEO do Twitter quando encontrasse um substituto. Logo em seguida, a rede social informou que, dali em diante, apenas assinantes do Twitter Blue poderiam votar em enquetes sobre políticas da companhia.
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22 de dezembro de 2022: nova onda de demissões
A diretora de políticas públicas do Twitter, Sinead McSweeney, deixou a empresa em meio a uma nova onda de demissões na empresa. Nick Pickles, diretor sênior de estratégia global de políticas públicas, assumiu o cargo de McSweeney, disseram fontes da Reuters.
Uma das pessoas ouvidas pela agência disse ainda que 15 dos 30 membros da equipe de políticas públicas do Twitter foram cortados.
Além disso, o Twitter avisou que liberaria um novo recurso que mostra a contagem de visualizações de todos os tweets. A funcionalidade permite que qualquer pessoa veja quantas visualizações um tuíte teve, assim como acontece em vídeos no Twitter e no YouTube.
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21 de janeiro de 2023: demissões chegam a 80%
☄️ As demissões no Twitter atingiram 80% dos funcionários da rede social, informou uma reportagem publicada no site da CNBC. Desde que Elon Musk comprou a plataforma, em outubro, o quadro de trabalhadores saiu de 7.500 para 1.300, de acordo a publicação. O corte de funcionários medida também atingiu o Brasil.
24 de janeiro de 2023: aluguel em atraso
👮‍O Crown Estate, órgão que administra os bens da monarquia britânica, anunciou que entrou com uma ação judicial contra o Twitter. A rede social foi acusada de não pagar o aluguel de sua sede em Londres.
Em Londres, a sede do Twitter está localizada perto de Picadilly Circus desde 2014, em um complexo chamado Air W1, propriedade da família real britânica.
08 de fevereiro de 2023: plano pago chega ao Brasil
O Twitter Blue chegou ao Brasil. A oferta do pacote foi anunciado a usuários dentro da plataforma por pagamentos mensais a partir de R$ 42. Para quem optasse pelo plano anual, cada mês custaria R$ 36,67.
27 de fevereiro de 2023: as demissões continuam
Em uma nova rodada de cortes, o Twitter demitiu mais 200 pessoas, o que representou cerca de 10% da então força de trabalho da companhia, segundo o jornal “The New York Times”.
De acordo com a publicação, o bilionário Elon Musk demitiu gerentes de produto, cientistas de dados e engenheiros. Fontes ouvidas pelo jornal afirmaram que os demitidos trabalhavam nas áreas de aprendizado de máquina e de confiabilidade do site.
🛌 A diretora de gestão de produtos, Esther Crawford, estava na lista de demitidos, de acordo com os portais “The Verge” e “Platformer”. Ela viralizou em novembro de 2022 depois de publicar uma foto em que aparecia dormindo no chão do escritório do Twitter.
Funcionário do Twitter pergunta a Elon Musk pela plataforma se está demitido
17 de março de 2023: código-fonte de algoritmo de recomendação
O bilionário afirmou que o Twitter abriria o código-fonte do algoritmo usado para sugerir postagens para os usuários. Musk informou ainda que a rede social estava desenvolvendo um modo mais simples de recomendar tuítes.
O empresário defendeu que esta seria a única forma dos usuários saberem se a plataforma está reforçando ou barrando o alcance de um perfil ou assunto.
20 de março de 2023: 💩
Elon Musk afirmou que o e-mail do Twitter para contato com a imprensa passaria a responder automaticamente todas as mensagens enviadas com um emoji de cocô. A medida contrariou o discurso anterior de Musk ao assumir a empresa, quando afirmava que queria tornar a rede uma “arena” da liberdade de expressão.
26 de março de 2023: Twitter vale menos da metade do valor de compra
📉Elon Musk estimou o valor do Twitter em US$ 20 bilhões, menos da metade dos US$ 44 bilhões calculados há cinco meses, quando a rede social foi adquirida pelo magnata.
27 de março de 2023: vazamento de código-fonte
Algumas partes do código-fonte que mantém o Twitter vazaram na internet. De acordo com o documento da ação na Justiça americana, “vários trechos” do código-fonte do Twitter, que é usado para administrar a empresa, foram publicados no Github, uma plataforma de propriedade da Microsoft para compartilhamento de códigos para desenvolvimento de software. Os trechos foram publicados por um usuário chamado “FreeSpeechEnthusiast”.
O código-fonte é um conjunto de linhas de programação de plataformas digitais que contém instruções para que o sistema funcione. Fazendo uma comparação simples, a receita de um bolo de chocolate, por exemplo, é o código-fonte do doce.
1º de abril: remoção dos selos azuis
Em mais uma medida polêmica de Elon Musk, o Twitter começou a eliminar o selo azul e gratuito de verificação, que antes era distribuído a pessoas notáveis na música, esporte, imprensa e em outras categorias. Segundo a companhia, a partir de então, só teriam o selo azul as pessoas que comprassem o Twitter Blue, plano pago da rede social.
No final do mesmo mês, algumas contas do Twitter com mais de um milhão de seguidores recuperaram o selo azul, sem terem que pagar um centavo.
3 de abril de 2023: pássaro virou cachorro
🐶 O Twitter trocou do símbolo da rede social pelo cão da criptomoeda Dogecoin. A mudança da imagem fez o valor da criptomoeda saltar de cerca de 8 para 10 centavos de dólar, uma alta de 27%, de acordo com o “Yahoo! Finance”. Depois de quatro dias, o símbolo de pássaro da rede social voltou.
Em seu perfil, Musk compartilhou um antigo comentário de um seguidor. O bilionário perguntou se era preciso criar uma nova rede social e o outro usuário respondeu: “Apenas compre o Twitter e mude o logo do pássaro para o do doge”. O bilionário achou a ideia engraçada.
Leia: as declarações enganosas ou falsas compartilhadas no Twitter por Elon Musk
14 de abril de 2023: monetização de conteúdo
Elon Musk anunciou que os usuários do Twitter poderiam oferecer assinaturas de conteúdos aos seus seguidores, incluindo textos longos e vídeos de várias horas. A empresa também informou que os assinantes do Twitter Blue poderiam criar tuítes de até 10 mil caracteres.
💰 Segundo a agência Reuters, os criadores que oferecerem a assinatura receberão todo o dinheiro que os assinantes pagam, exceto pelas taxas que as plataformas como Android e iOS cobram. O Twitter não receberia porcentagem nos primeiros 12 meses.
15 de abril de 2023: de novo — mudanças na política do selo azul
Apenas assinantes do Twitter Blue passam a ter suas postagens recomendadas a outros usuários. Os assinantes também serão os únicos que poderão votar em enquetes. De acordo com a nova política, postagens de contas que não pagam pelo Twitter Blue não seriam incluídas na seção “Para você”, onde são colocados os tuítes recomendados.
8 de maio de 2023: remoção de contas inativas
O Twitter informou que iria remover contas que estavam inativas há muito tempo. Com isso, algumas pessoas poderiam observar uma queda no número de seguidores. De acordo com a política do Twitter, os usuários devem fazer login em suas contas pelo menos uma vez a cada 30 dias para evitar a remoção permanente devido à inatividade prolongada.
11 de maio de 2023: nova CEO do Twitter
👩‍💻 Seis meses depois de assumir a plataforma, o empresário Elon Musk anunciou que deixaria o cargo de CEO do Twitter e seria substituído por uma mulher no cargo, Linda Yaccarino (leia aqui o perfil dela).
02 de junho de 2023: pedidos de demissão
A diretora de confiança e segurança do Twitter, Ella Irwin, disse à Reuters que se demitiu da empresa de mídia social. Irwin supervisionou a moderação de conteúdo da plataforma. A executiva, que entrou no Twitter em junho de 2022, assumiu o cargo da equipe de confiança e segurança em novembro, quando o ocupante anterior do posto, Yoel Roth, que renunciou após a aquisição da empresa por Musk.
Uma semana antes, o engenheiro-chefe do Twitter, Foad Dabiri, também anunciou que pediu demissão da empresa. A saída aconteceu um dia depois que várias falhas técnicas marcaram a live em áudio entre Elon Musk e Ron DeSantis, governador da Flórida.
1º de julho: limites temporários de leitura
O Twitter começou a aplicar limites temporários de leitura para todos os usuários. O dono da rede social disse que esses limites estavam sendo colocados para que a plataforma pudesse “lidar com níveis extremos de extração de dados e manipulação do sistema”.
⏰ Segundo ele, as contas passaram a ter os seguintes limites:
Contas verificadas: leitura de até 6 mil posts por dia;
Contas não verificadas: leitura de até 600 posts por dia;
Contas novas não verificadas: leitura de até 300 posts por dia.
Horas depois, Musk anunciou que o limite passaria a ser de 10.000 posts por dia para contas verificadas, 1.000 para contas não verificadas e 500 para contas novas não verificadas.

Fonte: Folha | G1 | Olhar Digital

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