Processo de suposto plágio cometido por ‘Stranger Things’ chega ao fim


Reuters

A Netflix e os criadores de sua série de sucesso “Stranger Things” resolveram um processo movido por um roteirista que alegava que eles copiaram seu roteiro sobre uma garota com poderes especiais que luta contra monstros de outra dimensão, de acordo com um documento apresentado no tribunal federal de Los Angeles.

A Irish Rover Entertainment, de Jeffrey Kennedy, concordou na sexta-feira em desistir de seu processo contra a Netflix e os produtores Matt e Ross Duffer com prejuízo, o que significa que o caso não pode ser aberto novamente. Representantes de ambos os lados não responderam imediatamente a pedidos de comentários nesta segunda-feira.

O julgamento no caso estava agendado para começar no próximo mês.

A empresa de Kennedy processou a Netflix e os criadores do programa em 2020 por supostamente terem copiado seu roteiro para um projeto chamado “Totem”.

Kennedy disse que seu trabalho foi baseado em uma de suas amizades de infância em South Bend, Indiana, na década de 1980. Ele disse que “Totem” e “Stranger Things” giram em torno de uma jovem com poderes sobrenaturais que busca “resgatar um ente querido de ter sido abduzido por um monstro e levado para uma dimensão alternativa que é uma cópia sombria de sua realidade atual”.

“Stranger Things”, a história de um grupo de amigos adolescentes de Indiana na década de 1980 que luta contra criaturas de uma dimensão alternativa, estreou na Netflix em 2016 e se tornou um grande sucesso na plataforma de streaming.

O processo diz que o roteiro de Kennedy e “Stranger Things” têm várias semelhanças em seus personagens, enredo, diálogo e temas. Kennedy acusou um artista que desenvolveu arte conceitual tanto para seu projeto quanto para “Stranger Things” de compartilhar seu trabalho com os irmãos Duffer.

A Netflix e os criadores da série negaram as alegações em processos judiciais e disseram que as histórias são “objetivamente diferentes” em “praticamente todas as medidas imagináveis”.

“O mais notório é que Stranger Things apresenta um grupo central de crianças que lutam contra monstros do mal enquanto navegam em questões sociais da adolescência”, disseram os réus. “Totem, por outro lado, apresenta adultos, e seus personagens e histórias estão profundamente imersos nas imagens e na mitologia dos nativos norte-americanos.”

Fonte: Folha de SP

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